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terça-feira, 22 de setembro de 2015

Hardware... o conceito correto você conhece?



Como profissional da área de hardware e projetos de equipamentos ainda me pergunto: por que é tão difícil para os profissionais terem a visão macro do foco para hardware?
A alguns meses realizei um curso de uma Universidade renomada Americana intitulado "Introdução ao hardware", quando na verdade o foco do curso era linguagem de firmware de baixo nível. Isso me assustou pois demonstra que os profissionais acadêmicos de primeiro mundo também possuem uma visão distorcida do assunto.
Hardware na verdade engloba a esfera de circuitos elétricos e sua eletrônica, ou seja, o controle da elétrica, a mecânica e a física envolvida. Resumindo, entende-se por hardware a parte física e sua construção. O firmware neste caso seria voltado para área de software e controle programável.
Portanto colegas, fiquem atentos pois o mercado anda vendendo conceitos errados e devemos posicionar corretamente o que buscamos, ou Engenharia de Software ou Engenharia de Hardware, dimensionamento físico ou programação, Elétrica ou T.I.
Espero ter esclarecido o conceito e almejo que a sociedade científica colabore para evitar tais enganos futuramente pois a academia é nossa raiz e deve evitar tais enganos.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Sistemas embarcados, baixo custo e tecnologicamente viável !!!

Após  anos atuando no cenário de indústrias de tecnologia eletrônica gostaria de compartilhar com os colegas a visão sobre o uso de sistemas embarcados para produtos eletrônicos.

Há 15 anos atrás sistemas embarcados além de complexos e geralmente aplicados em linguagem de baixo nível, com programas binários complexos que exigiam total domínio da estrutura eletrônica dos circuitos processadores traziam um custo muito elevado para suas aplicações em produtos. Tal cenário restringia seu uso a apenas sistemas de alta complexidade, onde circuitos não se adequavam a tal complexidade.



Hoje a realidade é favorável, os microcontroladores e processadores adequaram-se às plataformas de programação de alto nível, as ferramentas às praticidade de interface de configuração gráficas e o custo dos chips bem mais acessíveis.

Como um comparativo um chip PIC16F84 em 2000 era cerca de 69 dólares, hoje o mesmo chip pode ser comprado por pouco mais de 2 dólares. Com isto as aplicações embarcadas tornaram-se muito mais atrativas, com a flexibilidade de hardwares adaptativos e  com circuito integrados e de baixo custo de manufatura.

Outro fator positivo é o uso de barramentos de comunicação universal entre sistemas embarcados e sistemas de alto nível como SCADA,  Ethernet e outros. Para tal aplicação podemos citar sistemas com tecnologias I2C, SPI, CAN, USB, Serial, Ethernet, Wifi e etc.

Enfim uma dica preciosa atualmente é que a ideia de projetos de produtos eletrônicos com recursos embarcados é uma solução para soluções que ofereçam upgrades, características de operação modular e  funcionalidades em blocos.

Tanto a sociedade científica como os profissionais têm difundido o uso destas tecnologias. Como exemplos de companhias podemos citar a Microchip, Freescale, Motorola e diversas outras do seguimento que disponibilizam gratuitamente pacotes de desenvolvimento na internet, além de kits e forum de discussões para os profissionais atuantes neste seguimento. Como iniciativa aberta temos também os chamados "robistas" que disponibilizam pequenos projetos e soluções em caráter publico como o "Arduino", sites "Embarcados", "Laboratório de Garagem" e diversos outros que contribuem para a difusão de conhecimento desta área em ascensão.

Além de todas estes pontos favoráveis vale citar ainda o desenvolvimento de tecnologias de circuitos eletrônicos de montagem de superfície, conhecidos como "SMD". Hoje a de componentes de menor custo e maior qualidade.

Quer economizar e agregar tecnologia use embarcados...